Pré-Vestibular / Glossário de Profissões
Ciências Humanas e Sociais!
ARQUEOLOGIA
É a ciência que estuda as sociedades humanas por meio de objetos que foram produzidos e utilizados no passado. O arqueólogo explora e analisa materiais encontrados por baixo da terra para estudar a sociedade e as características que ajudaram a constituir as sociedades que conhecemos hoje. Com seu conhecimento de história e um olhar analítico, pode descobrir como foi feita a ocupação no passado por meio de marcas espalhadas pelo espaço, como a composição do solo e a coloração da terra. Com base nessa análise é que, com uma equipe multidisciplinar, ele decide se há necessidade de fazer ou não escavações no local. Pode atuar em centros de pesquisas, geralmente os de universidades, mas também como consultor realizando relatórios de sítios arqueológicos. Isso porque, desde 1996, existe uma lei do Conselho Nacional do Meio Ambiente que estabelece que obras de grande repercussão, como a abertura de estradas, a instalação de oleodutos, hidrelétricas e gasodutos, tenham um relatório que determine as características arqueológicas do local. Assim como é feito o Relatório de Impactos Ambientais, outra atribuição possível a esse profissional.
CIÊNCIAS SOCIAIS
É o estudo das origens, do desenvolvimento, da organização e do funcionamento das sociedades e culturas humanas. O cientista social estuda os fenômenos, as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais e culturais. Ele analisa os movimentos e os conflitos populacionais, a construção de identidades e a formação das opiniões. Pesquisa costumes e hábitos e investiga as relações entre indivíduos, famílias, grupos e instituições. Desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnicas e métodos de pesquisa para o estudo das coletividades humanas e interpreta os problemas da sociedade, da política e da cultura. Pode atuar nas áreas de ensino, pesquisa e planejamento, além de dar consultoria e assessoria a ONGs, empresas privadas e públicas, partidos políticos e associações profissionais, entre outras entidades.
DIREITO

Ao optar pelo Direito, é bom ter em mente que o profissional dessa área é o elo entre o cidadão e o Estado, como uma ponte que traduz as necessidades de um e informa a decisão do outro.Para isso, é possível optar tanto pela advocacia como pela carreira jurídica. Independentemente da área escolhida, a faculdade é apenas o primeiro passo e não garante a entrada no mercado de trabalho. Depois, é preciso passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou em concursos públicos. As funções do profissional variam bastante de acordo com a área escolhida, mas no geral implicam a análise de disputas e conflitos de acordo com o que estabelece a Constituição e na defesa dos interesses de indivíduos, empresa se da sociedade em geral. "É importante que o profissional do Direito tenha cultura geral; ele deve ainda ler, escrever e falar bem", diz o juiz José Luiz de Carvalho, da 4ª Vara Cível do Foro Regional de Santana, em São Paulo.

 

A rotina de José Luiz, assim como a de outros juízes, não é fácil. "Trabalho sete dias por semana, sem horário predeterminado. Levo para casa os processos mais complicados, que exigem atenção total e por isso trabalho à noite e nos fins de semana", afirma ele. No estado de São Paulo, conta o juiz, tramitam mais de 18 milhões de processos que estão a cargo de pouco mais de 1,6mil juízes, o que torna a atividade jurisdicional extremamente estafante. A abertura de novas frentes, dentro do Direito,tem gerado boas oportunidades de trabalho."Podemos considerar como novos nichos o direito na área da genética e o direito internacional em situações mais dinâmicas, no campo da cooperação internacional", afirma o advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, membro do Conselho Federal da OAB.

FILOSOFIA
É a prática de análise, reflexão e crítica na buscado conhecimento do mundo e do homem. O filósofo dedica-se a investigar e a questionar com profundidade e rigor metodológico a essência e a natureza do universo, do homem e de fatos. Estuda as grandes correntes do pensamento e a obra dos filósofos. Faz reflexões sobre questões éticas, políticas, metafísicas e epistemológicas, além de buscar compreensão teórica de conceitos, como os de espaço, tempo, verdade, consciência e existência. Desenvolve pesquisas, dá aulas e presta consultoria para instituições científicas, artísticas e culturais. Também está habilitado a implantar projetos educacionais em escolas e empresas.
HISTÓRIA
É o campo do conhecimento que estuda o passado humano em seus vários aspectos: economia, sociedade, cultura, ideias e cotidiano. O historiador investiga e interpreta criticamente os acontecimentos, buscando resgatar a memória da humanidade e ampliara compreensão da condição humana. Seu trabalhos e baseia, principalmente, na pesquisa de documentos, como manuscritos, impressos, gravações, filmes, objetos e fotos. Depois de selecionar, classificar e relacionar os dados levantado sem bibliotecas, arquivos, entrevistas ou estudos arqueológicos, ele data o fato ou o objeto, confere autenticidade e analisa sua importância e seu significado para a compreensão do encadeamento dos acontecimentos.
LETRAS
É o estudo da língua portuguesa e de idiomas estrangeiros e de suas respectivas literaturas. O bacharel em Letras pesquisa e ensina o português e idiomas estrangeiros e a literatura brasileira e de outros povos. Em geral, ele se especializa em uma língua moderna, como inglês, espanhol, francês e alemão. Mas também pode dedicar-se a línguas clássicas, como latim e grego. Essa é uma área em que é preciso estudar sempre, a fim de manter o domínio dos idiomas e estar atualizado com as novas expressões idiomáticas. O principal campo de trabalho está nas escolas do ensino fundamental e médio ou de idiomas. Mas também há espaço em editoras, para fazer a preparação de originais e para revisar e traduzir textos, e nas áreas de interpretação e secretariado bilíngue.
PEDAGOGIA

O trabalho do pedagogo extrapola os limites da sala de aula. O profissional cujo foco é a educação busca métodos que tornam a aprendizagem viável e prazerosa. "Trabalhamos na relação ensino-aprendizagem, fazendo com que o aluno aprenda e que o professor torne o aprendizado mais eficaz possível", afirma a pedagoga Liane Toggetti, coordenadora de ensino infantil e fundamental I do Colégio Rio Branco, unidade Higienópolis, de São Paulo. Para isso, o pedagogo busca as novidades nos lugares mais variados. Pode ser dentro da escola ouvindo os professores ou em outros locais, como museus, biblioteca sou em encontros com profissionais de outras escolas. Além disso, o trabalho do pedagogo não se limita apenas aos bancos da escola. Ele pode atuar em empresas de recursos humanos, editoras, órgãos do governo (estabelecendo e fiscalizando a legislação), organizações não governamentais e, ainda, na inclusão de crianças com necessidades especiais e na educação a distância. Apesar de as atribuições mais comuns serem lecionar e trabalhar na administração escolar, a área de coordenação pedagógica é a que mais absorve pedagogos.

 

A cargo desse setor, o profissional verifica o cumprimento de currículos escolares e zela para que eles estejam de acordo com as diretrizes educacionais obrigatórias estabelecidas pelos governos. "Atuo com o professor, organizando os conteúdos e verificando se eles estão seguindo também a metodologia aplicada na escola", afirma Liane. O profissional pode trabalhar ainda em equipes multidisciplinares, com psicopedagogos, psicólogos e fonoaudiólogos. Em algumas ocasiões também realiza projetos com os pais, visando sempre à melhoria da educação do aluno. O dia a dia costuma ser bem agitado. Na maioria das escolas, os coordenadores e os professores definem dois planejamentos. Um com metas anuais e outro com as mensais. A cada semana há reuniões para avaliar se o que foi planejado está sendo colocado em prática de maneira satisfatória. "É um trabalho contínuo. Propomos novas atividades, ouvimos o que os professores têm a dizer e assim vamos construindo o conhecimento",avalia a coordenadora do Colégio Rio Branco.

PSICOLOGIA
O interesse pelo comportamento humano e pelos fenômenos psíquicos é fundamental para quem deseja estudar e trabalhar coma Psicologia. A atuação do psicólogo é sem prefeita de forma singular, e a razão disso é que cada paciente trará particularidades diferentes e apenas compreensíveis no contexto em que ele vive, ou seja, consideradas as condições culturais, históricas e políticas de seu entorno. "A busca pelo entendimento do comportamento individual e grupal nos mais diversos âmbitos de manifestação do homem é a atividade principal do psicólogo", resume Humberto Verona, conselheiro presidente do Conselho Federal de Psicologia. "O profissional recorre a conhecimentos teóricos e práticos para identificar e intervir em ações humanas, nas histórias de interação familiar e social", completa. O mercado de trabalho é tão amplo quanto as individualidades de cada paciente. O segmento mais conhecido é a atividade clínica de diagnóstico, prevenção e intervenção. Mas também é possível atuar em hospitais, instituições de ensino e organizações públicas e privadas as mais variadas. "A carreira de recursos humanos tem sido uma das mais promissoras. Mais alternativas estão na área hospitalar, jurídica e social, afirma Milvana Filippi Sardei, psicóloga clínica e supervisora da Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas (Abrape).
PSICOPEDAGOGIA
É a área de estudo dos processos e das dificuldades de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos. O psicopedagogo identifica as dificuldades e os transtornos que impedem o estudante de assimilar o conteúdo ensinado em sala de aula. Para isso, ele faz uso de conhecimentos da pedagogia, da psicanálise, da psicologia e da antropologia. Analisa o comportamento do aluno, observando como ele aprende. Promove intervenções em caso de fracasso ou de evasão escolar. Além de trabalhar em escolas, esse profissional pode atuar em hospitais, auxiliando os pacientes a manter contato com as atividades normais de aprendizado. Pode trabalhar também em centros comunitários ou em consultório, público ou particular, orientando estudantes e seus familiares.
SERVIÇO SOCIAL
Ao trabalhar em órgãos públicos, hospitais, centros de saúde, penitenciárias ou ONGs,o assistente social é o responsável por planejar e colocar em ação políticas públicas e programas sociais voltados para o bem-estar coletivo. É de sua responsabilidade propor ações que melhorem as condições de vida de crianças, adolescentes e adultos que estejam sob qualquer tipo de risco. "O bom profissional é aquele que está sempre pronto a assistir aqueles que necessitam e tem consciência de sua responsabilidade", afirma a assistente social Regina Fialho, do Instituto Catarata Infantil (ICI), no Rio de Janeiro. Regina atua junto às famílias de baixa renda e que tenham crianças em tratamento de saúde. "Trabalho numa equipe com outros profissionais e fazemos reuniões periódicas para avaliar o andamento do projeto", diz Regina. Realizo entrevistas para avaliação da situação porque passa a pessoa em risco eventual, como vítimas de maus-tratos, de negligência, entre outras situações. Redação de relatórios para prestação de contas sobre as situações monitoradas e contatos diários com as famílias assistidas são outras tarefas rotineiras. Diante de sua experiência, a assistente social cita duas características fundamentais para o futuro profissional. "É preciso ter sensibilidade para entender a dor ou a dificuldade do outro e ser sociável a fim de estabelecer vínculo de comunicação com a pessoa", adverte Regina. Na área assistencial, o profissional também cria campanhas de alimentação, saúde, educação e recreação. Pode ainda atuar em empresas privadas, no setor de recursos humanos, na assistência aos funcionários que estejam passando por problemas particulares, em treinamentos e na prevenção de acidentes no trabalho. É obrigatória a inscrição no Conselho Regional de Assistentes Sociais para o exercício da profissão.

 

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