POR QUE MEU FILHO DEVE ENTRAR CEDO NA ESCOLA?

“Os benefícios da criança que ingressa cedo no ambiente escolar são comprovados e inúmeros para formação de um adulto seguro, inteligente, autoconfiante, emocionalmente estável e bem sucedido.”
Uma reflexão: você já parou pra pensar que o contato social restrito e o fato de ter a mãe ou alguém por perto realizando atividades que, muitas vezes a criança poderia fazer sozinha, pode provocá-la a sensação de incapacidade para fazê-lo? E quanto mais tarde ela precisar fazer, mais insegura poderá se sentir e, com isso, desenvolver resistência aos estudos, complicações nos relacionamentos interpessoais, medos e desajustes emocionais?
Segundo a neurociência, a estrutura cerebral infantil recebe inúmeros estímulos e os corresponde. Muitas sinapses nervosas se formam até o sexto ano de vida, mas até os dois ou três anos se têm o maior número delas.
Por isso, dois anos é a idade perfeita para as crianças ingressarem na escola.
E engana-se quem pensa que criança vai à escola para brincar. A brincadeira, com acompanhamento pedagógico, é um dos únicos meios de identificar manifestações emocionais, percepções sociais e respostas cognitivas.
Crianças na educação infantil de países como França, Japão, Noruega e Coreia apresentam, quando adultos, desempenho superior aos demais. No Brasil, o ENADE 2019 aponta que 92% dos aprovados em medicina iniciaram seus estudos na educação infantil.
Nossos filhos precisam aprender a estudar, mas também a se relacionar, argumentar, defender ideias, conquistar amizades e relacionamentos afetivos, além de se desenvolver intelectualmente para enfrentar o mercado de trabalho.
De todas as competências necessárias para o profissional do século XXI, inteligência emocional é uma das mais requisitadas. E isso só conquistamos compreendendo o nosso papel e o do outro através da sociedade.
Deixar os nossos filhos em contato com outras crianças, figuras de autoridade e ambientes, desenvolvendo a sua autonomia, recebendo estímulos e informações é o caminho.
Se a criança irá gostar? Depende da decisão e segurança dos pais.
Os resultados? Só acreditando e realizando pra ver!

Paula Pontara, psicóloga, educadora e presidente do grupo FATEB Dom Bosco IIFAE.

Itens Relacionados

Deixe um Comentário